História
de uma Menina Infeliz
“Contadora
de histórias. Já contei histórias em Chaves, na Régua, Tabuaço, Espanha etc.
Contei uma história de vida para a Internet e fui contá-la também à televisão.
Mas a história de vida mais linda, mais sentimental, que me comove ao ponto de
me fazer chorar é esta:”
Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira
Era uma vez!...
Uma menina que veio ao mundo com pouca sorte
e foi sempre infeliz!
Essa menina, viu pela primeira vez a
luz do dia a 7 de Novembro de 1913. Estava um verdadeiro dia de outono, muito
frio e tristonho, com o chão cheio de folhas caídas das árvores. As últimas
flores, já esmorecidas e sem brilho pelo frio, caíam por terra. O vento gemia
sobre os beirais do telhado e a chuva batia desesperadamente, por momentos
acompanhada de um ou de outro floquinho de neve, na vidraça da pequena
janelinha do quarto, onde a mãe se encontrava em trabalho de parto. Junto dela
estava sua mãe para lhe assistir ao parto. Na cozinha, encontrava-se seu marido,
impaciente e desesperado, por não puder ajudar a aliviar o grande sofrimento.
(...)
Minha bisavó
Maria José
Meu Pai
Minha Mãe
Minha Mãe
e meu irmão Ilídio
Meus Pais
5/08/1973
Meus Pais
com os netos
“Homenagem
à minha querida mãe…
Esta
história refere-se à minha querida mãe, Dárida Augusta Soeiro, e quero
homenageá-la pelo centenário do seu nascimento – 7/11/2013 – como a melhor mãe
do mundo… Nesse dia, em que fazia 100 anos, se a
Senhora ainda estivesse entre nós, não lhe iria dar um ramo de rosas, mas sim mostrar-lhe
todo o amor e carinho que sinto por ela. Eu dava tudo quanto tenho para nesse
dia a ter a meu lado. Porque foi uma mãe espetacular, uma mãe maravilhosa, uma
mãe extremosa… Tinha um coração do tamanho do mundo. Eu sei que fui sempre boa
filha, mas se fosse hoje, que já tenho mais vagar, ainda lhe dava mais amor e
carinho. Mãe, esteja a Senhora onde estiver, eu tenho-a, hoje e sempre, bem
viva no meu pensamento e no meu coração. Pois enquanto eu viver, nunca a irei
esquecer. E continuarei a amá-la enquanto o meu coração bater.
Um beijinho, Mãe adorada. Adoro-a, Mãe querida.”
Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira