segunda-feira, 31 de março de 2014

ESCREVA NO BOLETIM

Escreva no Boletim
da
A.R.T.T.

É vontade desta associação continuar no caminho da defesa e divulgação do património da Região Tedo-Távora, para tal, apelamos a todos os associados ou aqueles que se interessam pelas nossas causas ou simplesmente são amigos da Região, queiram colaborar no nosso boletim. Enviem-nos por caia ou email para a morada abaixo indicada, histórias da sua Terra, das suas gentes e dos seus costumes, nos relatem acontecimentos, nos enviem desenhos, fotografias ou pinturas. Tudo quanto se relacione com os fins desta Associação...

ARTT - Associação dos Amigos da Região Tedo-Távora
Estrada Nacional, Sendim
5120 – 352  Sendim TABUAÇO




LUGAR DOS ASSOCIADOS (bol. 55)

LUGAR DOS ASSOCIADOS


Mais uma vez, o nosso jornalinho está de parabéns pela grande qualidade no conteúdo dos artigos. As pessoas mais jovens desconhecem os hábitos dos mais velhos e é muito bom haver quem vá transmitindo esse conhecimento, principalmente quando isso é feito de forma tão educativa e encantadora. Ler a descrição dos funerais antigos ou a peregrinação à Sta Luzia transporta-nos para um tempo passado que, embora diferente de hoje, em muitos aspectos, mantém a tradição da romagem e da fé. Parabéns aos autores.
Carmo Assis (via facebook)


Obrigada Lisete por mais estas informações, pois havia coisas que eu também desconhecia, e abençoado seja o Sr. Padre Dinis que Deus o tenha, que foi muito justo em acabar com as borlas pois os ricos no viver e no morrer pelo menos nisso são iguais, já lhe chega a vida abastada que têm em vida e não digo todos felizmente mas não roubam mais aos pobres porque não podem, ainda hoje! E sim, a Maria da Fonte, eu já sabia que foi uma grande mulher de luta! Mais uma vez obrigada Lisete beijinhos e Parabéns...
Adelaide Cravo (via facebook)
 
 
Gostei deste artigo, não conhecia essa história das "borlas", muito bom...
É bom que escrevam coisas que a nossa geração não conhece, histórias antigas, eu pelo menos gosto de saber...
Carla Andrade (via facebook)


domingo, 30 de março de 2014

GENTE DE ANTIGAMENTE

GENTE DE ANTIGAMENTE
"Meu Pai, José Joaquim de Matos"
por Manuel Joaquim de Matos



     Quem é que se lembra desta pessoa?
     Pois devem ser poucos, na nossa Terra!
   Nasceu em 18-12-1878 e foi-lhe dado o nome José Joaquim de Matos, também conhecido em Aldeia por Joaquim da Flória. Nasceu no lugar dos Bouções, na casa onde viveu o seu sobrinho João Matos, João Pedreiro ou João da Albina, os três nomes por que era conhecido.
(...)


(...)
     O Ano passado li num jornal que a Estação do Pinhão estava a ser remodelada. Tendo eu já lido em certos guias de passeio que é uma estação das mais bonitas do País! O que lá está representado nos azulejos era serviço que o meu pai mais o Sr. Manuel das Pipas e outros faziam. Iam de Aldeia até ao Espinho e depois atravessavam o Rio Douro até ao Ferrão. Os bois eram alimentados em andamento, pois o meu pai tinha o brio de ter os animais sempre bem tratados e gordos. Isto aconteceu nos anos 1920 e 1930, geralmente faziam este trajeto de noite por causa dos mesmos animais. O Sr. Manuel das Pipas tinha uma força enorme! Contavam que ele carregava as pipas sozinho no carro de bois e se metesse os ombros nas chedas do carro fazia mergulhar os bois na frente!
(...)



sábado, 29 de março de 2014

Boletim 55 chegou

BOLETIM 55



- GENTE DE ANTIGAMENTE
     "Meu Pai, José Joaquim de Matos"
          por Manuel Joaquim de Matos

- LUGAR DOS ASSOCIADOS

- SENDIM - A MINHA ALDEIA
     1ª parte
          por João Monteiro

- OS INVERNOS DE HOJE E OS DE ANTIGAMENTE
     por Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira


segunda-feira, 24 de março de 2014

Descobertas no Passeio pela Aldeia - Bol. Antigos - nº 4 - ano 2000

DESCOBERTAS NO PASSEIO PELA ALDEIA
Fernando Carlos Taveira Cardoso Teixeira

Casa de características medievais contendo Janela Manuelina
Rua do Areal - Aldeia

     Quando percorremos o lugar de Aldeia deparamo-­nos com um sítio que espelha um património histórico e arquitectónico cheio de surpresas. As ruas mais marcantes mantêm ainda alguma vivência devido ao comércio ali existente. Refiro-me em particular à rua do Areal onde existe uma típica taberna. Na rua em frente ao estabelecimento, principalmente ao fim-de-semana, podemos encon­trar um conjunto de pessoas, sobretudo homens, entretidos em jogos ou conversas. Ali podemos escutar alguns regionalismos na sua linguagem, a entoação, o olhar daquelas gentes e a sua postura revela-nos caracteres que se mantêm nos mais antigos e tendem a desaparecer nos mais novos.
     Se prestamos atenção, à nossa volta observam-se ruas e uma urbe relativamente densa de construções em pedra implantadas em banda ao longo de antigos caminhos. Aquele cenádo enquadra a acção dos jogos, palavras e uns copos de vinho à mistura saboreados por aquelas gentes.
     Percorrendo aquela rua sentimos alguma imponência transmitida pelas casas que a ladeiam, quase todas de dois pisos, em pedra com restos de cal agarrada às paredes e com telhados de telha de canudo corada pelo tempo. Naquele momento apercebo-me que pelo tipo de um beirado, pelo desenho de uma varanda em madeira, escada exterior, pelas grades em ferro que protegem janelas e pelas robustas portas em madeira de castanho, se revelam as características da sociedade que ali viveu. Seria gente de posses, proprietários, que construíram na rua principal, ou comerciantes que se instalaram para a venda dos seus produtos, ali deixando datas exibidas nas fachadas, 1649, 1683, 1715, 1779, mostrando-nos o tempo daquele lugar.

Janela Manuelina
existente na Rua do Areal - Aldeia

     Mas, o mais surpreendente surge em frente à casa do senhor Zé Gonçalves, refiro-me ao pormenor de uma pequena janela em cantaria de arco, de caracte­rísticas Manuelinas. Paro e recordo no fundo da minha memória:
     - Passo a passo, caminho no traçado da antiga estrada Romana; de certo essa via condicionou a ocupação daquele espaço desde muito cedo. É prova disso as características da habitação que contém aquela janela, francamente medievais. Mais à frente, passando o lar da terceira idade, encontro no mesmo chão as pedras do que resta de outra janela Manuelina, destruída para no seu lugar se fazer a entrada de uma garagem. Que pena? Pensei... E sem dizer nada caminhei pela rua dos Tornos de Arcos onde ao fundo se mantém ainda o que resta do pavimento da dita estrada, destruída no final deste século, ficando apenas o registo foto­gráfico que tirei a tempo de mostrar aos outros, aquilo que agora só é memória...
Sendim, Verão de 1999
Fernando Carlos Taveira Cardoso Teixeira

Janela Manuelina demolida
ao fundo do Largo Prof. Serra


sábado, 22 de março de 2014

Boletim 55

O Boletim 55 está a chegar...


domingo, 16 de março de 2014

A Propósito da Carta Arqueológica e se criássemos uma Reserva Natural? - boletins antigos - nº 4 - ano 2000

A PROPÓSITO DA CARTA ARQUEOLÓGICA E SE CRIÁSSEMOS UMA RESERVA NATURAL?

A Comissão Instaladora da ARTT


     Seria necessário que todas os habi­tantes de Sendim reconhecessem o valor histórico da nossa Terra, pois este cons­tituiria um dos motivos para que ela fosse um importante polo turístico destas Terras Durienses.
     Recentemente, em Dezembro de 1999, assistiu-se ao lançamento da Carta Ar­queológica do concelho de Tabuaço no Posto de Turismo desta vila. Cabe escla­recer o que é realmente uma carta arqueo­lógica. Ela não é mais do que um livro que reúne todos os pontos de interesse histórico-arqueológico de um concelho, região ou país. Arqueológico porque sâo testemunhos deixados pelo homem de períodos que vêm desde a pré-história -período este que remonta a tempos muito anteriores ao Nascimento de Cristo.
     Como demonstra esta obra, as terras de Sendim foram povoadas desde tempos imemoriais - à cerca de 4 500 anos.
     Inumeram-se aqui os sítios a visitar consoante vêm descritos na obra "Tabuaço Um Passado Presente”: Cabeço de S. Joào - povoado do Calcolítico/Idade do Bronze; Monte Verde do mesmo período; Quinta dos Pinheiros em Cabriz, povoado do Bronze final; Vale de Igreja, villa romana em Guedieiros; Fontelo, vicus romano em Vale de Sendim, onde encontraram uma moeda romana, do Baixo Império (séc. III/V); Altar de S. João, templete romano, em Sendim; Pala, villa romana, em Guedieiros; Estercada Velha, casal romano, em Guedieiros; Sra, Do Bom Despacho, casal romano; Caminho de Sto Ovídio, Via Romana; Lagares Romano / Medievais (Fontelo, Quinta de S. Martinho, Vale de Vila, Arames e Lampaz); e sepulturas Medievais (Baganhos, Vale de Vila. Igreja de Sendim, Quinta de S. Martinho).
     Além da publicação referida outros documentos escritos existem dando conta do valor histórico de Sendim. Da consulta feita à Enciclopédia Portuguesa e Brasi­eira depara-se com o sítio do Cristêlo, pe­queno castro que ali existiu, local conhe­cido pelo Monte do Facho, pequeno refú­gio das populações pré-históricas que deambulavam pelas vertentes do rio Tâvora.
Igreja e Cabeço de S. João - SENDIM

Via Romana - SENDIM

     A ARTT congratula-se com a obra Ta­buaço Um Passado Presente editada pela Câmara Municipal. Este acto veio dar um grande contributo para a inventariação do nosso património histórico, referente à época pré-histórica e medieval. Foram feitas descobertas muito importantes e desfeitas dúvidas quanto à cronologia de muitos elementos arqueológicos. Referi­mo-nos em padicular à estrada romana que passa em Sendim, a qual, poderia ter sido destruída ou transformada num caminho de terra batida para em pouco tempo se tornar inevitavelmente um rego de água intransitável.
     Este estudo revela-nos como é pre­ferível em caso de dúvida aguardar, estu­dar e verificar em primeiro lugar o verda­deiro valor das coisas, valor histórico, estético, social e cultural. A nossa igno­rância não justifica a destruição do passa­do. Se esta estrada um dia desaparecer, ficaremos mais pobres e deixaremos de ter uma prova real da idade da Nossa Terra. É inevitável para a definição de qualquer Homem a referência: “de onde sou” que se define com “o que ali existe”. Isto faz-nos pensar; as nossas obras são o espelho de nós mesmos e ao apagá-las estamos a desaparecer como elas.
     Mas, o nosso Patrinónio não se resu­me apenas a estas épocas, há muito mais história para inventariar e defender. Inúmeras casas do século XVII e XVIII existem com todas as características do seu tempo. Facilmente encontramos ao percorrermos as nossas terras inúmeros conjuntos de construções populares, revelando-nos toda o espírito social, técnico, económico e estético.
     Há que ir ao encontro desses valores ignorados porque o desenvolvimento só se explica sustentado por eles... Não tenhamos ilusão, é o turismo, a agricultura de mercado e nós mesmos que teremos que investir. A segurança desse inves­timento é feita através da nossa imagem tradicional, do nosso ambiente, da paisa­gem dos nossos lugares, que em si são um prémio da natureza. E, é através da sua espiritualidade, das suas regras, da sua atracção que arrastaremos os outros. que virão humanizar os nossos lugares e consumir os nossos produtos esquecidas no interior do País.
     Esta reflexão mostra-nos que a obra publicada foi apenas mais um passo. Há que planificar o desenvolvimento para termos um rumo certo e seguro; lançamos por isso a ideia de criarmos no vale do Tedo e do Távora uma RESERVA NATURAL, como forma de preservação das espécies. da vegetação, dos rios e da paisagem e como factor de atracção do turismo ambiental. É fundamental e urgente, para a Região Tedo Távora. a mancha verde no mapa de Portugal indicando a nossa região. Quando o Douro é um factor de atracção, serão estas reservas que poderão juntamente com o Património Histórico atrair os turistas cá para cima...

A Comissão Instaladora da ARTT
Vale do Tedo - GRANJA DO TEDO

Vale do Távora

quarta-feira, 12 de março de 2014

Recolhas do Património Oral - "O Futuro do Nosso Passado" - bol. antigos Nº 4 - 2000

Recolhas do Património Oral
 "O Futuro do Nosso Passado" 



O  progresso e a civilização trouxeram modificações cruciais na vida das populações de todo o mundo. A tecnologia e a ciência invadiram as nossas casas. O que acontece no mundo é, em segundos, do conhecimento de todos. Vivemos numa aldeia global onde os costumes e os modos de vida se generalizam: o quotidiano de uma família asiática não varia muito do de uma família da Europa Ocidental.
Mas, se recuarmos cem anos no tempo, poderemos imaginar como tudo isto seria diferente... No isolamento dos povos perpetuava-se uma sabedoria própria e característica. Um modo de vida único e particular com costumes, usos, linguagem, medicina, rezas, expressões... de muito interesse e curiosidade sobretudo para as gerações actuais, descendentes dessas populações.

Este saber constitui um imenso manancial de cultura, memória colectiva de lugares, característica de um passado, de uma história, das vivências, crenças, hábitos... enfim, toda a existência social, cultural e moral de comunidades isoladas, longe do resto do mundo, viradas para a sua intimidade simples. rústica e pura.
Aquilo que hoje designamos de "tradição" constituía a realidade de então. Fazer reviver as tradições ou revigorá-las está hoje na ordem do dia mas só isso não chega - aliás, mais das vezes deturpa-se a sua forma original. É preciso criar bases de sustentação, fontes, registos, para uma reconstituição mais fiel e aproximada Daí, o interesse de proceder a recolhas do Património Oral e ao levantamento desses aspectos de cultura popular.




segunda-feira, 10 de março de 2014

Vale do Távora - boletins antigos Nº 4 - 2000

VALE DO TÁVORA




          O Vale da Rio Távora é um local emo­cionante onde a natureza transcende o Homem e a história entrelaça-se entre lendas, textos raros e na nossa imaginação. Saramago, numa das suas obras também demonstra o seu fascínio por aquele lugar, designando-o corno o “Vale Sem Fim”. É de facto um lugar quase inacessível, o que permitiu que alguns dos seus locais se mantivessem "virgens" e "intactos" desde a pré-história até à actualidade.
      Pela sua natureza agreste foi utilizado como esconderijo de Cristáos na época da ocupação árabe, o qual o mais importante ficou conhecido pelos Castelos de Cabriz. Cristãos vindos de Espanha para conquistar Sendim e Paredes da Beira aos Mouros, ali guardavam as suas cabras (daí o nome de "Cabriz") enquanto faziam as suas incursões que levaram até à conquista de Lamego ....

        Este nosso percurso vai à descoberta do trilho desses pastores e desses guer­reiros, das raras marcas que ali deixaram juntamente com a natureza intacta...

Percurso no Vale do Távora - 29 e 30 de Abril de 2000
Com Desportos Radicais

PROGRAMA

Dia 29 percurso Serra
14h encontro em Sendim no café Teixeira
14.30 partida --- Capela de Paço, Solar dos Gouveia, Quinta do Jardim -  Sendim, Estrada Romana, Templele, Cabeço de São João, Caminho do Loureiro, Aldeia Paço.
18h chegada
20.30h jantar convívio

Dia 30 percurso Rio
10h Saída -  Capela de Paço, Caminho da Biquinha, Senhora do Bom Despacho, Moinhos da ribeira.
11.30h -- Contador Rio, desportos radi­cais, Rapei, Escalada, Trepa Penedos
12h -  Piquenique no rio
14.30h -  Continuação do percurso junto ao rio
16h -  Observação dos Castelos ce Cabriz
17h -  Quinta da Boa Morte final do Percurso.
Organização:

Amigos da Região Tedo Távora e Clube do Mato





quarta-feira, 5 de março de 2014

"Gentes da Nossa Terra" - Boletins Antigos Nº4 - 2000


"GENTES DA NOSSA TERRA"
por Fernando Teixeira



     De cada vez que penso nas pessoas que na vida se notabilizaram em várias áreas, então a figura rústica! com a cultura adquirida na vivência que teve, aparece o Senhor José da Silva Cardoso Gonçalves. Filho de uma família importante, lembro-me do pai, que pertenceu à Junta de Freguesia.

     Este homem notabilizou-se como lavrador, dono co uma junta de bois. Conta que quando o Pai dele herdou, foram oitenta propriedades, que confron­tavam com os Concelbos de Moimenta da Beira, Semancelhe, e S. João da Pes­queira. Conta que quando fazia os tran­pores do vinho tratado, de Paredes da Beira para o Pinhão, eram vinte e quatro horas nos caminhos velhos de Paredes, Riodades, Sendim, daqui pela estrada até ao Pinhão. No retomo transportava sal, telha, pedras de vinha, dormindo com os bois nas Bateiras ou Santo Aleixo, ganhando cinquenta mil reis por viagem. Não diz como fazia o furinho para bebdr do pipo do vinho tratado! 
     Nos trabalhos agricolas, lavrava as terras, fazia todo o cultivo das terras e ganhava geiras. O que ele conta dava para fazer vários artigos para o jornal. Hoje recorda passagens da vida que nas encanta.
     Histórias que nos fazem rir, vive os seus oitenta e o cinco anos, ainda com saudade. Os filhos emigraram, hoje respondem-lhe que ganham mais num dia do que ele num ano. Repara-se que tem várias propriedades, já as não cultiva, passa por e!as, com saudade.       
     Por vezes aparece no café, ali conta a vida, toma café, convive, e vai-se segurando na bengala. Ainda guarda na sua casa o Carro de Bois, Arados, grades, Molhelhas dos Bois e restantes apetrechos. 
     Em passeio por Sendim, diz que antigamente o Cemitério da Freguesia, era à volta da igreja Matriz. onde se sepultavam os padres. Recorda a Banda de Música de há cem anos ainda sabe o nome do Mestre (Frederico) dos músicos, e o alcunho do Zé Bombo e Pratelheiro. Actualrnente é um entusiasta da Banda de Música. acompannando-a nas festas e fazendo donativos quando necessário...

$endim, 18 de Fevereiro 2000








domingo, 2 de março de 2014

Passeios culturais - Boletins antigos - Nº 4 - 2000

PASSEIOS  CULTURAIS

Fernando Licínio Teixeira

Estação do Pinhão


No passado dia 30 de Outubro, a Associação Amigos da Região Tedo Távora, com sede em Sendim, promoveu um passeio pedonal, visitando, Fontes, Forno público, Casas Antigas, Brasões, Sepulturas e tudo o que tenha interesse cultural. Foram percorridos caminhos antigos, com passagem pela Senhora do Bom Despacho, com desino à povoação de Cabriz, sobranceiros ao Rio Távora, apreciando as ravinas dos Castelos da Cabriz e toda a panorâmica que extasia a vista.


Já se aproximava a noite quando no Salão da Junta de Freguesia, foi servido, pão acabado de cozer, bola de carne e doces, finalizando com castanhas assadas e vinho.
Já se aproximava a noite quando no Salão da Junta de Freguesia, foi servido, pão acabado de cozer, bola de carne e doces, finalizando com castanhas assadas e vinho.
Já se aproximava a noite quando no Salão da Junta de Freguesia, foi servido, pão acabado de cozer, bola de carne e doces, finalizando com castanhas assadas e vinho.
Já se aproximava a noite quando no Salão da Junta de Freguesia, foi servido, pão acabado de cozer, bola de carne e doces, finalizando com castanhas assadas e vinho.
No domingo seguinte organizou-se um passeio de comboio a Mirandela.
As pessoas maravilharam-se com as vista do Rio e Quintas e chegadas à Estação do Tua, sentiram uma grande sensação com on comboio pequeno a subir a margem esquerda. com os montes lá em cima, despinhadeiros que impressionavam.
Na chegada à Estação de Santa Luzia. admirou-se a puvoação do mesmo nome, encravada na montanha, saboreou-se o farnel, com o barulho do comboio, toque do acordeão do Aires; foi comer e beber até Mirandela.
Pelas 15 horas foi o regresso, com todos do lado direito no comboio apreciando o Rio Tua, poluído, boa corrente de água, os açudes que antes moviam moinhos, todos destruídos. Passadeiras antigas em cabos de aço, uma ponte antiga de pedra destruída, dava para que a nossa mente fizessse um iniaginário do que poderia ser aquela energia da água. depois se precipitou no Douro.
Na chegada à Régua, já noite, houve tempo para visitar urna Quinta do Douro (dos Frades). A beleza daqueles toneis, lagares, utensílios que ajudam a fabricar o vinho.
Pelas 21 horas, já em Sendlrn, foi o jantar de confraternização, no Restau­rante Tarraxa apreciando o belo arroz de cabidela e o toque do acordeão do Aires.