terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Casa Daniel - Bol. 58

CASA DANIEL


 uma região mais íntima na circulação das minhas veias / uma outra terra que pensa a minha morada / um perfume, uma maravilha, um repouso / para a cabeça dos que lutam com bravura DANIEL FARIA


No dia 12 de julho de 2014 foi a inauguração da Casa. Ao fim de anos de deserto, fez-se oásis de celebração e convívio! Um dia especial em que o caminho do espírito da Casa se aprofundou. Com muita alegria a Casa abriu-se a alguns amigos (os possíveis dadas as dimensões), às pessoas da Granjinha e a algumas autoridades.
Na homilia da Eucaristia D. Carlos Azevedo, Presidente do Colégio de Fundadores, lembrava o caminho percorrido e apontava algumas das orientações do projeto.






Daniel Faria
Daniel Augusto da Cunha Faria nasceu em Baltar, Paredes, a 10 de Abril de 1971.
Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa – Porto, tendo defendido a tese de licenciatura em 1996.
No Seminário e na Faculdade de Teologia criou gosto por entender a poesia e dialogar com a expressão contemporânea.
Licenciou-se em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Durante esse período (1994-1998) a opção monástica criava solidez.
Viveu na Paróquia Senhora da Conceição - Porto, no período de frequência da Licenciatura em Estudos Portugueses e, durante vários anos, esteve ligado à paróquia de Santa Marinha de Fornos - Marco de Canaveses. Aí demonstrou o seu enorme potencial de sensibilidade criativa encenando, com poucos recursos, As Artimanhas de Scapin e o Auto da Barca do Inferno.
Enquanto estudante de Teologia publicou as obras Oxálida e A Casa dos Ceifeiros. Com o abraço da Fundação Manuel Leão publicou Explicação das árvores e de outros animais; Homens que são como lugares mal situados; Dos Líquidos.
Faleceu a 9 de Junho de 1999 quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga.
“www.casadaniel.pt”

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Um ano d´Orquestra Ligeira da Banda de Música de Sendim - Bol. 58

Um ano d´Orquestra Ligeira da Banda de Música de Sendim
por Carmen Cravo



“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir"
[Chuva - Mariza]






No dia 28 de dezembro, o povo de Sendim reuniu-se na sede da Junta de Freguesia, para assistir à atuação da Orquestra Ligeira da Banda de Música. Esta atuação, como Concerto de Natal, serviu, também, a intenção de comemorar o primeiro aniversário da referida orquestra. E sobre isto, aqui vos deixo algumas palavras…
Devo dizer que o que mais (me) surpreendeu foi a segurança com que atuaram para uma casa cheia. Não que temessem aglomerados de gente, mas porque mostraram ser maiores do que o ano que (apenas) têm. Sendim respondeu ao convite e a orquestra convenceu. Também a variedade e quantidade de músicas que nos mostraram. Houve para todos os agrados. Foi possível perceber o quanto trabalharam durante este ano. As vozes, essas, fortes e emotivas como gostamos que sejam. E a Banda... que está (sempre) por trás da cultura musical deste povo.
Somos feitos de terra e de granito; de vindimas e de apanha da azeitona; de frio e de festas quentes de agosto... Mas somos, também, feitos de pautas e estantes; de colcheias e semibreves; de valsas e marchas. Somos feitos de música. E a música não é coisa vulgar. E só as coisas vulgares que há na vida é que não deixam saudades.
(texto na íntegra)











Fim de semana natalício em Sendim - Bol. 58

Fim de semana natalício em Sendim


Os dias 26, 27 e 28 reuniram um fim de semana natalício proporcionado pela Junta de Freguesia de Sendim e que contou com três eventos principais.
Tudo começou na sexta-feira, dia 26, com a apresentação da peça de teatro “A História de Portugal tal como poderia ter acontecido… Mas não aconteceu.” Pelo Grupo de Teatro amador Vale D’Ouro (Pinhão) que gratuitamente proporcionou um serão diferente aos sendinenses. De assinalar que os atores amadores eram todos jovens entre os 13 e os 18 anos.
No dia 27, pelas 21 horas, foi o momento do bailarico, para quem gosta de um pé de dança, animado pelo grupo musical “Os Inseparáveis” e com o apoio e organização do Grupo de Jovens de Sendim “Chama de Esperança”.
Finalmente, no domingo à tarde, a Orquestra apresenta o seu concerto de Natal, comemorando o seu 1º aniversário com um espetáculo variado e intenso.
Refira-se que, no final do concerto, o Sr Presidente da Junta de Freguesia, Dr Rafael Santana, fez questão de oferecer aos alunos (ou ex-alunos) da EB1 de Sendim os presentes de Natal, referindo que apesar do indesejado encerramento da escola os alunos continuam a ser lembrados pela autarquia. 
(texto na íntegra)



domingo, 1 de fevereiro de 2015

HOMENAGEM AO MAESTRO JAIME DO ESPÍRITO SANTO PEDRUCO - Bol. 58

HOMENAGEM AO MAESTRO JAIME DO ESPÍRITO SANTO PEDRUCO
(“45 ANOS AO SERVIÇO DA MÚSICA”)
Por Carlos Cravo





Por iniciativa do executivo da Câmara Municipal de Tabuaço homenageou-se em Tabuaço, no dia 22 de novembro, o Mestre Jaime Pedruco pela sua atividade musical ao longo de 45 anos. Um reconhecimento bem merecido a alguém que se tem dedicado à música, sobretudo como maestro, com maior incidência no nosso concelho, nomeadamente como mestre da Banda de Música de Sendim.
(...)







Na apresentação que fiz da nossa Banda, a par de um breve historial, agradeci ao Sr. Jaime, em nome de todos os músicos, dirigindo-me ao público presente:
“Era eu ainda pré-adolescente quando começaram as aulas de música para a formação da tão desejada banda. Começou desta maneira o meu entusiasmo pela música e pela banda filarmónica; o meu e o de muitos jovens sendinenses. Assim começou um sonho que persistiu até hoje, e persistirá, com certeza.
            Após as primeiras aulas, os primeiros professores, os primeiros instrumentos, os primeiros acordes, os primeiros mestres… chega o Sr. Jaime em 1982. Chegou, jovem, amigo, cheio de energia, vontade e camaradagem. Com generosidade nos cativou para um projeto que a partir daí se gerou, cresceu e engrandeceu, com muito esforço, muito trabalho e, sobretudo, muita vontade e dedicação.
            Com ele, também eu cresci, crescemos todos. Cresceu a Banda de Música de Sendim, ganhando forma, estrutura, posição e prestígio.
            Com ele, começou a nossa bebé filarmónica a dar os primeiros passos, firmes e determinados.
            Com ele, começou a nossa Banda a calcorrear novos caminhos de forma precisa, segura e organizada.
            Com ele, a nossa Banda ganhou um nome e notoriedade…
            Com ele, muitos jovens da nossa Terra aprenderam a amar a música como filarmónicos, porque com ela nasceram e cresceram…
            Com ele, estes filarmónicos e esta Banda de Música sonharam e concretizaram sonhos. Atingiram voos altos e gratificantes, experiências únicas que ajudaram a fortalecer e a tornar mais sólido um projeto que singrou e é hoje uma realidade singular no nosso concelho e região: A Banda de Música de Sendim.
            E se assim é, devemo-lo aos fundadores, aos dirigentes, a tantos filarmónicos que ao longo destes 34 anos por cá passaram e, mais que tudo isto, à entrega, à vontade, à persistência e à dedicação deste homem que hoje homenageamos: Jaime do Espírito Santo Pedruco.
Em nome da Banda de Música, em nome do povo de Sendim, o nosso muito, muito obrigado.”
(...)