Encontro
dos “Amigos da Região Tedo-Távora”
Por Terras da Região
Por: Arlindo de Sousa
Os “Amigos da Região Tedo-Távora” realizaram mais um “Encontro...”, na sua
área de intervenção, em 17 e 18 de Março de 2001.
O “Encontro...” teve, como momentos mais altos, dois percursos, um pedestre
e outro motorizado, durante os quais os participantes tiveram a agradável
oportunidade de andarem a pé, de passearem no autocarro da Banda de Música de
Sendim e de guiarem os seus automóveis por sítios de inesquecível beleza natural.
Este somatório de experiências de grande descontração e
feliz convívio foi enriquecido por uma componente cultural muito interessante e
por abundantes e gostosos repastos preparados com produtos agrícolas e pecuários
da Região...’. E, está claro, não faltou o apreciadíssimo néctar das videiras da
zona, que, segundo se diz, o deus Baco tinha sempre na sua “divina” mesa.
No primeiro dia, os “Amigos da Região Tedo-Távora”, saídos de Sendim de
camioneta, passaram por Moimenta da Beira, vendo de relance (não houve
paragem) a Fonte da Pipa, a Igreja das Freiras, a Casa dos Guedes e o belo
edifício da Câmara Municipal. Chegados a Castelo, visitaram demoradamente o “Parque de Fauna e Flora...” e o
miradoiro e a capela românica da Nossa Senhora da Conceição, bem como os
sarcófagos que por ali existem abertos na penedia granítica.
Na Granja do Tedo, os participantes regalaram-se com um
almoço-volante, servido na praia fluvial… Mas que almoço!
O grupo, depois de ter observado um cesteiro que
patenteou perante todos a sua mestria no fabrico artesanal de cestas, cestos e
cestinhos… (houve quem comprasse!) o de por gentileza da Câmara Municipal de
Tabuaço ter feito uma visita guiada aos pontos de maior interesse histórico da
povoação, retomou de camioneta o itinerário previsto até perto de Longa.
Aí, uma parte dos visitantes preferiu continuar de camioneta até Sendim; os
restantes, os fisicamente melhor preparados, escalaram a serra de Longa a pé
até atingirem a chamada “Citânia... (Castelo Muro)”, mesmo no cume, e dali, e
depois de se terem maravilhado com a ampla e surpreendente paisagem, uns
seguiram para Chavães, onde os aguardava a camioneta; outros, os mais
resistentes dos corajosos continuaram a pé até Sendim. O dia terminou com um
alegre e esplêndido jantar na “TARRACHA”.
No segundo e último dia, os visitantes só já preferiram
andar de carrinho...
Depois de um muito bem negociado (e saboroso!) almoço no Pinhão, graças à
comprovada competência em matéria da negociação do Sr. Eng. Cavaco, os participantes,
organizados em caravana automóvel, apreciaram alguns quadros da beleza natural
do “Vale do Távora e Douro”, subiram a margem direita do Tedo e, segundo consta,
já de regresso às suas casas, ainda escalaram o santuário da Lapa. Para quê?
Seguramente para requererem a Nossa Senhora da Lapa o perdão dos “pecados de
gula” acumulados ao longo de dois inolvidáveis dias, que, pelos vistos,
acabaram santamente
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