terça-feira, 7 de outubro de 2014

Encontro dos “Amigos da Região Tedo-Távora” - Boletins antigos - nº 7 - ano 2001

Encontro dos “Amigos da Região Tedo-Távora
Por Terras da Região

Por: Arlindo de Sousa


Os “Amigos da Região Tedo-Távora” realizaram mais um “Encontro...”, na sua área de intervenção, em 17 e 18 de Março de 2001.
O “Encontro...” teve, como momentos mais altos, dois percursos, um pedestre e outro motorizado, durante os quais os participantes tiveram a agradável oportunidade de andarem a pé, de passearem no autocarro da Banda de Música de Sendim e de guiarem os seus automóveis por sítios de inesquecível beleza natural.
Este somatório de experiências de grande descontração e feliz convívio foi enriquecido por uma componente cultural muito interessante e por abundantes e gostosos repastos preparados com produtos agrícolas e pecuários da Região...’. E, está claro, não faltou o apreciadíssimo néctar das videiras da zona, que, segundo se diz, o deus Baco tinha sempre na sua “divina” mesa.
No primeiro dia, os “Amigos da Região Tedo­-Távora”, saídos de Sendim de camioneta, passaram por Moimenta da Beira, vendo de relan­ce (não houve paragem) a Fonte da Pipa, a Igreja das Freiras, a Casa dos Guedes e o belo edifício da Câmara Municipal. Chegados a Castelo, visitaram demoradamente o “Parque de Fauna e Flora...” e o miradoiro e a capela românica da Nos­sa Senhora da Conceição, bem como os sarcófagos que por ali existem abertos na penedia granítica.
Na Granja do Tedo, os participantes regalaram­-se com um almoço-volante, servido na praia fluvial… Mas que almoço!

O grupo, depois de ter observado um cesteiro que patenteou perante todos a sua mestria no fabrico artesanal de cestas, cestos e cestinhos… (houve quem comprasse!) o de por gentileza da Câmara Municipal de Tabuaço ter feito uma visita guiada aos pontos de maior interesse histórico da povoação, retomou de camioneta o itinerário previsto até perto de Longa.
Aí, uma parte dos visitantes preferiu continuar de camioneta até Sendim; os restantes, os fisicamente melhor preparados, escalaram a serra de Longa a pé até atingirem a chamada “Citânia... (Castelo Muro)”, mesmo no cume, e dali, e depois de se terem maravilhado com a ampla e surpreendente paisagem, uns seguiram para Chavães, onde os aguardava a camioneta; outros, os mais resistentes dos corajosos continuaram a pé até Sendim. O dia terminou com um alegre e esplêndido jantar na “TARRACHA”.
No segundo e último dia, os visitantes só já preferiram andar de carrinho...

Depois de um muito bem negociado (e saboroso!) almoço no Pinhão, graças à comprovada competência em matéria da negociação do Sr. Eng. Cavaco, os participantes, organizados em caravana automóvel, apreciaram alguns quadros da beleza natural do “Vale do Távora e Douro”, subiram a margem direita do Tedo e, segundo consta, já de regresso às suas casas, ainda escalaram o santuário da Lapa. Para quê? Seguramente para requererem a Nossa Senhora da Lapa o perdão dos “pecados de gula” acumulados ao longo de dois inolvidáveis dias, que, pelos vistos, acabaram santamente

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