domingo, 24 de novembro de 2013

HISTÓRIA DE UMA MENINA INFELIZ (Bol. 53)

História de uma Menina Infeliz
“Contadora de histórias. Já contei histórias em Chaves, na Régua, Tabuaço, Espanha etc. Contei uma história de vida para a Internet e fui contá-la também à televisão. Mas a história de vida mais linda, mais sentimental, que me comove ao ponto de me fazer chorar é esta:”
Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira


Era uma vez!...

Uma menina que veio ao mundo com pouca sorte e foi sempre infeliz!
            Essa menina, viu pela primeira vez a luz do dia a 7 de Novembro de 1913. Estava um verdadeiro dia de outono, muito frio e tristonho, com o chão cheio de folhas caídas das árvores. As últimas flores, já esmorecidas e sem brilho pelo frio, caíam por terra. O vento gemia sobre os beirais do telhado e a chuva batia desesperadamente, por momentos acompanhada de um ou de outro floquinho de neve, na vidraça da pequena janelinha do quarto, onde a mãe se encontrava em trabalho de parto. Junto dela estava sua mãe para lhe assistir ao parto. Na cozinha, encontrava-se seu marido, impaciente e desesperado, por não puder ajudar a aliviar o grande sofrimento.

(...)

Minha bisavó
Maria José



Meu Pai



Minha Mãe



Minha Mãe
e meu irmão Ilídio



Meus Pais
5/08/1973



Meus Pais
com os netos

“Homenagem à minha querida mãe…  
Esta história refere-se à minha querida mãe, Dárida Augusta Soeiro, e quero homenageá-la pelo centenário do seu nascimento – 7/11/2013 – como a melhor mãe do mundo… Nesse dia, em que fazia 100 anos, se a Senhora ainda estivesse entre nós, não lhe iria dar um ramo de rosas, mas sim mostrar-lhe todo o amor e carinho que sinto por ela. Eu dava tudo quanto tenho para nesse dia a ter a meu lado. Porque foi uma mãe espetacular, uma mãe maravilhosa, uma mãe extremosa… Tinha um coração do tamanho do mundo. Eu sei que fui sempre boa filha, mas se fosse hoje, que já tenho mais vagar, ainda lhe dava mais amor e carinho. Mãe, esteja a Senhora onde estiver, eu tenho-a, hoje e sempre, bem viva no meu pensamento e no meu coração. Pois enquanto eu viver, nunca a irei esquecer. E continuarei a amá-la enquanto o meu coração bater.
Um beijinho, Mãe adorada. Adoro-a, Mãe querida.”
Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira


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