segunda-feira, 25 de novembro de 2013

LENDAS DE PEDRA (Bol. 53)


Lendas de pedra
Por Jorge Santos

O que podemos dizer das lendas e mitos, essas pequenas histórias de transmissão oral que povoaram as nossas infâncias de fantasia e admiração, contadas de forma apelativa pelos nossos avôs?
(...)

"Dizem que nem sempre aquela pedra esteve ali. Consta-se que um dia uma velha vinda da serra com um molho de lenha à cabeça, e, estando cansada, sentou-se naquele lugar e de imediato um repentino feitiço se deu. Uma faísca caída do céu bateu naquele lugar. O estrondo abalou toda a Aldeia e uma fumaça brotou daquele sítio, branca como a neve e quente como o lume. As pessoas que ali perto estavam e os que mais perto moravam correram curiosos àquele sítio. Surpreendidos e espantados depararam boquiabertos com aquela figura de pedra. A velha tinha-se transformado em penedo e ninguém até hoje foi capaz de desfazer aquele feitiço. De vez em quando, dizem que se ouvem gritos.” 

Informante: Maria Laura Pereira de Sendim

PARAFITA, Alexandre  Património Imaterial do Douro, Vol1    2007






domingo, 24 de novembro de 2013

HISTÓRIA DE UMA MENINA INFELIZ (Bol. 53)

História de uma Menina Infeliz
“Contadora de histórias. Já contei histórias em Chaves, na Régua, Tabuaço, Espanha etc. Contei uma história de vida para a Internet e fui contá-la também à televisão. Mas a história de vida mais linda, mais sentimental, que me comove ao ponto de me fazer chorar é esta:”
Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira


Era uma vez!...

Uma menina que veio ao mundo com pouca sorte e foi sempre infeliz!
            Essa menina, viu pela primeira vez a luz do dia a 7 de Novembro de 1913. Estava um verdadeiro dia de outono, muito frio e tristonho, com o chão cheio de folhas caídas das árvores. As últimas flores, já esmorecidas e sem brilho pelo frio, caíam por terra. O vento gemia sobre os beirais do telhado e a chuva batia desesperadamente, por momentos acompanhada de um ou de outro floquinho de neve, na vidraça da pequena janelinha do quarto, onde a mãe se encontrava em trabalho de parto. Junto dela estava sua mãe para lhe assistir ao parto. Na cozinha, encontrava-se seu marido, impaciente e desesperado, por não puder ajudar a aliviar o grande sofrimento.

(...)

Minha bisavó
Maria José



Meu Pai



Minha Mãe



Minha Mãe
e meu irmão Ilídio



Meus Pais
5/08/1973



Meus Pais
com os netos

“Homenagem à minha querida mãe…  
Esta história refere-se à minha querida mãe, Dárida Augusta Soeiro, e quero homenageá-la pelo centenário do seu nascimento – 7/11/2013 – como a melhor mãe do mundo… Nesse dia, em que fazia 100 anos, se a Senhora ainda estivesse entre nós, não lhe iria dar um ramo de rosas, mas sim mostrar-lhe todo o amor e carinho que sinto por ela. Eu dava tudo quanto tenho para nesse dia a ter a meu lado. Porque foi uma mãe espetacular, uma mãe maravilhosa, uma mãe extremosa… Tinha um coração do tamanho do mundo. Eu sei que fui sempre boa filha, mas se fosse hoje, que já tenho mais vagar, ainda lhe dava mais amor e carinho. Mãe, esteja a Senhora onde estiver, eu tenho-a, hoje e sempre, bem viva no meu pensamento e no meu coração. Pois enquanto eu viver, nunca a irei esquecer. E continuarei a amá-la enquanto o meu coração bater.
Um beijinho, Mãe adorada. Adoro-a, Mãe querida.”
Maria Lisete Soeiro Coelho Ferreira


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

MANUEL DO NASCIMENTO - (Bol. 53) - Sendim, outrora Sindim, Sandim...


Sendim, outrora Sindim, Sandim...
Artigo de Manuel do Nascimento – natural de Sendim – publicado no PORTUGALMAG – jornal online publicado em França – em Março de 2013 (www.portugalmag.fr)





É UMA VILA QUE ESTÁ INTEGRADA
na Região do Alto-Douro na comarca de Tabuaço, distrito de Viseu.

Sendim possui um historial invulgar, muito rico, e, que merece ser conhecido. As suas origens remontam aos tempos poucos conhecidos da pré-história, fato que é comprovado pelos vestígios que chegaram até aos nossos dias: mamoas, castros, sepulturas cavadas nas rochas por vários locais e outros achados arqueológicos da época romana. No ano 985 teriam sido arrasados dois Mosteiros por Al Monçor, califa de Córdova, assassinando todos os frades e as freiras, como se teria sempre feito nas suas regiões.
(...)





(...)
Também existe um sítio chamado ''O Castelo''. Não se sabe ao certo, da existência de um Castelo. Existe também o forno comunitário (do povo), fechado, mas, que ainda é utilizado em alturas de festas para fazer bolos e pão.



VERÃO 2013 - 7 (Bol. 53)

Festa dos Jovens








terça-feira, 12 de novembro de 2013

VERÃO 2013 - 6 (Bol. 53)

Festa de Agosto - 4








VERÃO 2013 - 5 (Bol, 53)

Festa de Agosto - 3











VERÃO 2013 - 4 (Bol. 53)

Festa de Agosto - 2