A ROMARIA DE UM MENINO
À
SANTA LUZIA DE SENDIM
por J.C. Pinto dos Santos
Com os meus três anitos, armava birra
sempre que a minha tia Lurdes me fazia um babeiro novo de riscado às pintinhas
azuis. Choramingava aos soluços, escorrendo de meus olhos lágrimas gordas, e
berrava alto: “ Não quelo babeilo! Eu quelo sel um homem pai”. Em casa, todos
se riam à gargalhada pois entendiam que eu não queria babeiros e queria ser um
homem como o meu pai.
(...)
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