domingo, 27 de novembro de 2011

BOLETINS ANTIGOS - Boletim nº 1 (continuação)

Sonetos por Isilda Teixeira...


ALDEIA  DE  SENDIM



A Aldeia cresceu em casario
Tão diverso do que a caracterizava
Eram talvez mais a quem abrigava
Mas a vida, a muitos deu desvio.

Foram longe mais trabalho procurar
Quanto sofreram, não querem dizer,
E tudo o que trouxeram é digno de ver
Voltaram às raízes e souberam alindar

A sua Aldeia que se foi aumentando
Nos dias de festa vai-nos dando
Aquele aspecto de grande cidade...

E quem é filha da Terra também
Sente um certo orgulho que afinal contém
Aquele cunho de simplicidade!






EXPOSIÇÃO!


Nesta Aldeia uma exposição de achados

Arqueológicos que é bom conhecer

Pequena amostra que, a meu ver

Devem ser conhecidos e explorados...



Com seu pelourinho, vila antiga

Túmulos e caminhos romanos

À volta havia mais, mas os danos

Não tem remédio, por mais que se diga.



Aproveitar o que há, é de louvar

Vamos afinal com cuidado dar

Mais interesse pela nossa identidade



Hoje é feito do que ontem se fez

Respeitar o que fomos e talvez

Encontremos nele, um cunho de verdade!



Sendim, 8-8-98, Isilda Teixeira

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