ALDEIA DE SENDIM
A Aldeia cresceu em casario
Tão diverso do que a caracterizava
Eram talvez mais a quem abrigava
Mas a vida, a muitos deu desvio.
Foram longe mais trabalho procurar
Quanto sofreram, não querem dizer,
E tudo o que trouxeram é digno de ver
Voltaram às raízes e souberam
alindar
A sua Aldeia que se foi aumentando
Nos dias de festa vai-nos dando
Aquele aspecto de grande cidade...
E quem é filha
da Terra também
Sente um certo orgulho que afinal contém
Aquele cunho de simplicidade!
EXPOSIÇÃO!
Nesta Aldeia uma exposição de achados
Arqueológicos que é bom conhecer
Pequena amostra que, a meu ver
Devem ser conhecidos e explorados...
Com seu pelourinho, vila antiga
Túmulos e caminhos romanos
À volta havia mais, mas os danos
Não tem remédio, por mais que se diga.
Aproveitar o que há, é de louvar
Vamos afinal com cuidado dar
Mais interesse pela nossa identidade
Hoje é feito do que ontem se fez
Respeitar o que fomos e talvez
Encontremos nele, um cunho de verdade!
Sendim, 8-8-98, Isilda Teixeira
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