Sendim terá tido, segundo o padre António Carvalho, foral
concedido por D. Afonso III no ano de 1250. Também diz que estão situados no
Monte Verde vestígios de algumas casas e os alicerces dos muros de um castelo
que, sem dúvida, teria sido edificado a mando de D. Tedo e de seu irmão D.
Rosendo ascendentes da casa dos Távoras.
A vila de Sendim teve
câmara, casa da cadeia, tribunal, juiz ordinário, vereadores, provedor do
concelho, escrivão, almotacés, alcaide e companhia de ordenanças sendo o seu
capitão sujeito ao capitão-mor da vizinha Vila de Paredes da Beira.
No século XVIII o
Concelho só possuía um único lugar, o da Vila. À data da extinção do Concelho
no ano de 1834, Sendim tinha as freguesias de Arcos, Paradela e Sendim, que
depois desta data passam a pertencer ao concelho de Tabuaço.
O pelourinho de Sendim inicialmente pousava em oito degraus,
mas, em virtude de vários arranjos no arruamento onde se situa, passou a
possuir apenas três elementos. É nesta pequena base de degraus quadrados que se
eleva a coluna octógona do pelourinho que parte de uma ligeira base quadrada,
vindo a tomar novamente a forma quadrangular na parte cimeira deste elemento.
No topo da coluna vem
a assentar um elemento com a forma de taça quadrangular côncava onde se nota,
nos seus cantos, acentuado vincamento. Em cada uma das suas três faces possui
elementos decorativos e numa outra face elemento heráldico. Sobre esta taça e
em cada um dos seus cantos pousam quatro pináculos delineados e em forma de
pirâmides, com elementos decorativos nos seus vértices.
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